Atualmente no Arsenal, Gabriel Martinelli é um dos grandes nomes ofensivos nesta temporada europeia. Com apenas 21 anos, ele é um dos pilares na boa campanha do time londrino na Premier League e, em entrevista ao site do clube, ele contou sua trajetória e relembrou seu tempo como jogador do Corinthians.
“Comecei a jogar com seis anos no Corinthians, mas nessa idade não dá para jogar no campo normal. Você joga futsal nos primeiros anos, depois quando fiz 10 anos comecei a jogar em campo. Você não chega a esse nível até jogar pelos sub-11”, comentou o atacante.
Martinelli deixou o Corinthians com 13 anos, quando teve que se mudar para Itu, indo jogar no clube local. Mesmo assim, ele relatou a rotina pesada que passava para ir treinar no clube, alegando que ficava mais de uma hora em transportes para chegar no treinamento.
“Minha mãe não dirige, então demorávamos uma hora e meia por dia para chegarmos lá de ônibus. Ela me encontrava na escola, caminhávamos juntas até o terminal e esperávamos lá o ônibus. Ele sempre nos deixava no mesmo lugar e depois disso, teríamos mais 10 minutos de viagem para chegar lá. Isso foi por quatro anos, dos 10 aos 14 anos basicamente, enquanto eu estava no Corinthians“
Na base do Corinthians, Martinelli chegou a jogar com outros jogadores que acabaram sendo revelados pelo clube, como Gustavo Mantuan e Lucas Piton. Segundo ele, nas categorias inferiores da base, a equipe não era acostumada a perder, diferente de sua época no Ituano.
“Quando você joga no Corinthians, é um clube muito grande. Eles estão acostumados a ganhar o tempo todo e lá é assim. Quando fui para o Ituano, no começo estávamos perdendo todos os jogos e foi difícil para mim. Eu não estava acostumado com isso“, disse.
“No Corinthians eu estava acostumado a ganhar, foi uma mudança para mim. E lá em São Paulo eu tinha todos os meus amigos lá comigo. Era um clube onde passei sete ou oito anos da minha vida, depois mudei para um novo clube onde não tinha ninguém. Eu não conhecia ninguém e as coisas eram feitas de forma diferente”, completou.
O atacante foi convocado para a última Copa do Mundo, realizada no Catar, e foi um dos nomes que mais agradaram os brasileiros, mesmo com poucos minutos em campo. Dessa forma, ele é uma das esperanças nacionais para este ciclo em busca da sexta conquista do Mundial de seleções.
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