Um coletivo de torcedoras do Corinthians realizou uma nova manifestação em frente ao Parque São Jorge na noite de segunda-feira, 24, com o propósito de protestar contra o treinador Cuca. O protesto ocorreu no mesmo dia em que os conselheiros do clube estavam reunidos no prédio, analisando as contas referentes ao ano de 2022.
O movimento “Fora Cuca”, criado nas redes sociais, reuniu torcedoras no último fim de semana para organizar um protesto. Antes disso, na sexta-feira, dia 21, elas já haviam ido ao CT Dr. Joaquim Grava para se opor à contratação do técnico.
“Aqui temos pessoas de várias torcidas, não somente do Corinthians. Não fomos buscar ajuda da diretoria, antes de escrever a nota que divulgamos no primeiro ato do lançamento do movimento, eu procurei o presidente da Gaviões da Fiel e não tive resposta“, disse Natália, organizadora do movimento.
A motivação dos protestos é a condenação de Cuca em um caso envolvendo violência sexual contra uma menina de 13 anos, em Berna, na Suíça, no ano de 1987, juntamente com outros três jogadores do Grêmio, time em que ele atuava na época. O presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, afirmou ter analisado o caso e acreditar na inocência de Cuca.
Também houve manifestação por parte das jogadoras do Corinthians Feminino e da comissão técnica da equipe, que publicaram uma nota conjunta na noite do último domingo, 23, ressaltando a importância da campanha “Respeita As Minas”.
“A fala delas é completamente louvável. São mulheres, estão aqui dentro e precisam ser respeitadas. Se tinha alguém que precisava ser ouvida, eram elas. São jogadoras do Corinthians. Quando tem que se respeitar as minas, não se respeita. Mais do que justo elas terem feito aquilo“, acrescentou Natália.
“Não vamos sossegar enquanto ele não pedir para ir embora ou o Corinthians não mandar o Cuca embora“, declarou a torcedora.
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A líder do movimento a favor das minas não questionou Luxa, acusado por assédio, porque é assumidamente Lulista, aí sim o assédio praticado por ele não é levado em conta