O goleiro Cássio concedeu uma entrevista coletiva na última terça-feira (04), no CT Dr. Joaquim Grava. Entre diversos assuntos que foram questionados, o ídolo do Corinthians comentou a saída do ex-diretor de futebol Roberto de Andrade, que pediu desligamento do clube há duas semanas.
“Uma situação que não cabe a mim a saída dele ou não. Até porque eu não sei o que aconteceu. O Roberto era um cara que agregava para o clube, por mais que as pessoas falem que não, era um cara que sempre estava aí, nunca se escondeu, sempre esteve presente. Era um cara que cobrava, mas nos momentos difíceis eles estava ali“, comentou o goleiro corinthiano.
“No meu ponto de vista ele era um cara que estava agregando, mas não cabe a mim falar ou entrar em detalhes, até porque não sei. Por mais que eu seja o capitão, eu tenho meu limite em como jogador e como capitão, em tentar agregar e prol dos jogadores, do grupo. Não cabe a mim analisar essa situação“, completou Cássio.
O camisa 12 do Timão também comentou a invasão ao Centro de Treinamento do Corinthians, e repudiou o acontecimento. O caso aconteceu no dia 17 de março, quando um grupo de torcedores invadiu o CT para cobrar os jogadores, a diretoria e a comissão técnica.
“Você gostaria que invadissem a sua casa? Acho que assim, se tem o respeito, mas não é a forma mais correta de ser feita. Teve até outros momentos de quando não vivíamos um momento legal em outros anos, a gente sempre teve um elo de conversa, nunca negamos a conversar, por mais difícil que estivesse a situação“, disse.
“Muitas vezes nós tivemos cobranças, os líderes das torcidas se reuniam e a gente sempre conversou, então acho que essa caminho de invasão nunca é, não falo só pelo Corinthians, falo pelo futebol, acho que isso nunca é o caminho. Não foi só no Corinthians que aconteceu, em outros lugares aconteceram e isso está acontecendo com muita frequência“, continuou o goleiro.
“Não acho que é o melhor caminho, mas ficou no passado. Focar agora nos campeonatos, fazer o melhor nas competições e tentar ajudar o Corinthians. Sei que é uma torcida que vai estar com a gente, apoiando, gritando, como sempre fez. Uma situação que ficou no passado, mas não só no Corinthians, de uma forma geral no futebol, temos que olhar o que pode ser feito para que não aconteça. Não é uma situação legal“, finalizou Cássio.
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