O dia 19 de fevereiro marca o nascimento de um dos maiores ídolos da história do Corinthians. Principal símbolo da Democracia Corinthiana no início dos anos 1980, Doutor Sócrates completaria 69 anos neste domingo. Em publicações nas redes sociais nesta manhã, o clube prestou homenagens ao ex-meia.
“VIVA A DEMOCRACIA, VIVA AO DOUTOR! No dia de hoje, Sócrates completaria 69 anos. Jamais serão esquecidos os seus feitos dentro e fora de campo (…) Eternamente dentro dos nossos corações, Doutor!”, escreveu o Corinthians, em duas publicações.
O Corinthians ainda publicou um vídeo com uma declaração de Sócrates, onde o ex-meia diz que o Timão “é muito mais do que um clube de futebol”.
“Corinthians é muito mais do que um clube de futebol. O Corinthians é uma religião, é uma grande nação, mas muito mais do que isso, o Corinthians é uma voz, o Corinthians é uma força, é uma forma de expressão que a sua população tem”, diz o ídolo alvinegro no vídeo publicado pelo clube – veja abaixo.
Sócrates ficou marcado na história do Corinthians pelo belo futebol jogado e pela luta social durante sua passagem pelo clube, sendo o principal nome da Democracia Corinthiana, que ainda contava com outros ídolos como Wladimir, Casagrande e Zenon. O movimento é, até os dias atuais, conhecido mundialmente pela luta contra a ditadura que acontecia no Brasil na segunda metade do século XX.
Apelidado de Doutor por ter se formado em medicina, Sócrates chegou ao Corinthians em 1978 após marcar 101 gols em 259 jogos pelo Botafogo de Ribeirão Preto, onde foi revelado. Pelo Timão, o ex-meia entrou em campo 279 vezes e marcou 172 gols. Ele ainda conquistou três Paulistas, em 1979, 1982 e 1983.
Doutor é, até os dias atuais, o oitavo maior artilheiro da história do Corinthians, atrás apenas de Cláudio (305 gols), Baltazar (270), Teleco (257), Neco (242), Marcelinho Carioca (206), Servílio (200) e Luizinho (174). Sócrates também é o 34º jogador que mais entrou em campo com a camisa alvinegra.
Magrão, como também era apelidado, deixou o Corinthians em 1984. Ele ainda defendeu Fiorentina, Flamengo e Santos até retornar ao Botafogo-SP para encerrar a carreira, em 1989. Já pela Seleção Brasileira, Sócrates disputou 62 jogos, marcou 25 gols e foi convocado para as Copas do Mundo de 1982 e 1986.
Sócrates faleceu em decorrência de um choque séptico em 4 de dezembro de 2011, dia em que o Timão empatou sem gols com o Palmeiras, no Pacaembu, e conquistou seu quinto título do Brasileirão. Portanto, a frase “quero morrer em um domingo e com o Corinthians campeão”, dita pelo ídolo alvinegro em 1983, se tornou realidade.
Em 2022, a revista France Football, que dá a Bola de Ouro ao melhor jogador do mundo, criou o Prêmio Sócrates, em homenagem ao ídolo do Corinthians, para premiar causas sociais. O primeiro vencedor do troféu individual foi dado para o atacante senegalês Sadio Mané, do Bayern de Munique, da Alemanha, em outubro.
Veja as publicações do Corinthians:
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