- Por Redação da Central do Timão
Mais do que títulos e número de jogos, Zé Maria fez parte do time que livrou o Corinthians de um jejum de conquistas em um dos períodos mais amargos da história do Timão, além de integrar o elenco da Democracia Corinthiana.
Nesta terça (18), o ícone da raça corinthiana, Zé Maria, comemora seu 73º aniversário. Mais conhecido como Super Zé, apelido dado pela Fiel Torcida, atuou com a camisa alvinegra por 13 anos, sendo um dos jogadores com mais jogos pelo Corinthians. Ao todo o ídolo participou de 598 jogos e marcou 17 gols.
Filho de um corinthiano, Zé Maria prometeu ao seu pai que não somente vestiria o manto alvinegro como seria campeão pelo time do Parque São Jorge. No entanto, muito além de somente cumprir sua promessa, tornou-se um símbolo de raça para a Fiel Torcida.
Sua garra e determinação ficaram marcadas no coração e na mente da Fiel Torcida. No primeiro jogo da final do Paulistão de 1979, contra a Ponte Preta, o jogador teve um corte no supercílio e mesmo com a camisa ensanguentada, insistiu com o médico corinthiano e voltou aos gramados sob os aplausos dos torcedores alvinegros presentes no estádio.
A partir dos seus pés saiu um dos gols mais memoráveis da história alvinegra, marcado por Basílio, na quebra do jejum de 22 anos e oito meses sem conquistar títulos expressivos.
José Maria Rodrigues Alves foi tetracampeão paulista com o Timão nos anos de 1977, 1979, 1982 e 1983.
O grande Zé Maria teve a oportunidade de ser titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1974. Ele esteve entre os convocados também na Copa de 1970, mas como reserva de Carlos Alberto Torres. Além disso, é o quarto jogador com mais jogos pelo Timão na história do clube. No memorial do Corinthians está exposta uma camisa sua com a dedicatória: “A este clube que para mim foi a razão da própria vida”.