Faltavam 30 segundos para o final da prorrogação, o Santos ia tirando a vaga do Timão na final do Paulistão 2001, mas numa jogada de raça de Gil, Ricardinho virou
Dizem que este é um gol que todo corinthiano tem que rever algumas vezes no ano. Era domingo, Dia das Mães, 13 de maio de 2001. Corinthians e Santos entram em campo, no Morumbi, diante de 54.637 torcedores, para o segundo jogo da semifinal.
Sob comando do treinador Vanderlei Luxemburgo, o Timão foi a campo com: Mauricio; Rogério, João Carlos, Fábio Luciano e Kleber; Otacílio, André Luís, Ricardinho; Ricardinho, Ewerton e Paulo Nunes.
O Corinthians precisava vencer, porque a vantagem do empate pertencia ao Santos. Empate este que permaneceu até o final do primeiro tempo, graças a Dodô e Marcelinho, que desperdiçaram um pênalti cada, para Santos e Corinthians, respectivamente.
O Peixe foi disposto a segurar o empate e o Corinthians ia para cima buscando o gol que o levaria à final. Mas quem marcou primeiro foi o Santos, com Renato. Um minuto depois, Marcelinho marca e deixa tudo igual. E grita. Grita muito.
Vem o segundo tempo, o Santos se segurando e o Corinthians atacando. Três minutos da prorrogação e a torcida santista comemorava a classificação nas arquibancadas. Mas, aos 47 minutos e meio o Corinthians foi para seu último ataque. Gil desceu pela lateral, passou pelo zagueiro santista com um belo drible e cruzou para área.
Marcelinho disse que ouviu “Deixa passar” e deixou. Ricardinho, para desespero santista e alegria corinthiana, marca o gol que levou o Corinthians para mais uma final de Campeonato Paulista.
A emoção foi tanta, que a Fiel chorou. Chorou por ser testemunha de uma das viradas mais brilhantes e emocionantes da história.
Na final, contra o Botafogo de Ribeirão Preto, o Corinthians venceu por 3×0 no jogo de ida, fora de casa, e se sagrou campeão Paulista depois de um empate por 0x0, no Morumbi, com público de mais de 80 mil pessoas.
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