Revelação do Corinthians em 2021, Du Queiroz, que possui 16 jogos no profissional, relembrou um processo difícil antes de subir para a equipe principal, quando atuava no Sub-20 do Timão e era comandado por Dyego Coelho. O volante de 21 anos participou do podcast “Tá Nas Ideia”, no YouTube, no último sábado (17).
“Eu tava bem pra caramba e aí torci o tornozelo. Foi em um amistoso, a gente ia jogar sábado e os caras meteram um amistoso na terça, aí a gente no amistoso, o time batendo pra caramba, quando é sub-20, faz sempre amistoso contra profissional, e era profissional de um time do interior, os caras batendo pra caramba, recebi uma bola de costas, o cara deu o carrinho e o tornozelo já ficou“, disse.
“Quando tirei o meião, o tornozelo inchado, já falei: “Não dá”. Aí fiquei esse tempo parado e quando voltou, sempre brigava eu e o Xavier de posição, e quando voltou ele tomou meu lugar. E aí foi, ano de ralação. Eu acabei voltando um pouquinho antes (de recuperar), tornozelo é uma lesão chata porque você continua com dor e o meu estava doendo muito ainda, sentia bastante o tendão, fazia fisioterapia no Corinthians e por fora também“, acrescentou Du Queiroz.
“Aí fui e no primeiro jogo, contra o São Paulo, no Morumbi, difícil pra caramba, Sub-20, em 10 minutos os caras fizeram 1×0. Aí o Coelhão (Dyego Coelho, técnico do time Sub-20) já falou: “Vem”. 20 minutos do primeiro tempo, já saí chorando, muita dor no tornozelo, pensei: “Caramba, não melhora, quase três meses e eu tratando pra caramba”. Foi um ano de crescimento, porque ano de deserto é ano de crescimento, ano de processo, e eu acreditei no meu processo, olho para trás e vejo que valeu a pena ter passado por tudo isso, era necessário e na hora a gente não entende”, concluiu.
Du Queiroz ainda falou sobre sua busca pelo primeiro gol como profissional. Apesar de atuar como volante e algumas vezes ser improvisado na lateral-direita, o atleta chega bem na área e teve algumas oportunidades ao longo das partidas contra a Chapecoense e Athletico-PR.
“Contra a Chapecoense, né? Devia ter dado a cavada, depois eu vi o lance, mas é muito rápido na hora, se eu faço aquele gol e contra o Athletico-PR também, devia ter cortado o Thiago Heleno, roubei ele de costas, mas falei, até para o Sylvinho: ‘É muita vontade de fazer o gol’. Não saiu ainda o primeiro”, declarou o atleta.
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