Os representantes de Junior Sornoza cobram o Corinthians na Justiça em uma penhora das receitas de patrocínio e de direitos de transmissão do clube. De acordo com os advogados do meio-campista, ele não recebeu o pagamento de um valor de R$ 565 mil, referente a seus direitos de imagem.
Em defesa, o Timão alega que a quantia é indevida e pede a extinção da dívida, dizendo que não pôde comercializar seus direitos de imagem nas duas últimas temporadas, já que o atleta esteve atuando por outras equipes. As informações são do portal “UOL Esporte”.
O pedido do jogador, hoje emprestado ao Independiente Del Valle, do Equador, será analisado pelo juiz Fábio Rogério Bojo Pellegrino, da 1ª Vara Cível do Foro Regional do Tatuapé e uma decisão deve sair nos próximos dias. Os advogados do atleta dizem que o Corinthians é um mau pagador e citam as verbas pagas ao clube pela Federação Paulista de Futebol (FPF), Confederação Brasileira de Futebol (CBF), TV Globo e de todas as empresas patrocinadoras do time.
Junior Sornoza chegou ao Parque São Jorge em janeiro de 2019, com seus direitos adquiridos junto ao Fluminense. O contrato é válido por quatro temporadas, com vencimento em dezembro de 2022. No documento, o Timão se comprometeu a pagar R$ 960 mil, divididos em quatro parcelas anuais, pela cessão dos direitos de imagem do meio-campista. O clube, porém, pagou apenas a primeira parcela, há dois anos, no montante de R$ 240 mil.
Nas temporadas seguintes, o equatoriano não fez parte do elenco do Corinthians e acabou sendo emprestado à LDU de Quito, do Equador, depois atuou pelo Tijuana, do México. Agora, veste a camisa do Independiente Del Valle, do seu país natal. Como o jogador não estava no clube, a diretoria alvinegra não efetuou os pagamentos das últimas duas parcelas.
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