- Por Tatiane Vidal e Kennedy Cardoso/ Redação da Central do Timão
Em entrevista coletiva, concedida após o empate sem gols do Corinthians e Bahia, em Pituaçu, neste domingo (20), o treinador Sylvinho respondeu ao questionamento sobre as dificuldades encontradas em equilibrar os lados defensivos do Corinthians.
Enquanto, existe solidez no lado direito do campo, o lado esquerdo que ja teve testes com Fábio Santos e Lucas Piton, ainda tem dificuldade de se impor. Além disso, a falta de apoio acaba atrapalhando a condução ofensiva nesse lado do campo. Silvinho deixou claro que está ciente dos problemas e está procurando sanar o mais rápido possível.
“O time sofreu um pouco pelo lado esquerdo, mas não é uma questão de fragilidade. É mais pelos adversários, uma coincidência. Tem sido muito forte por aquele lado, um canhoto de pé contrário. Tivemos o Artur (do RB Bragantino), tivemos o jogo contra o América-MG, contra o Atlético-GO com o Dudu. Os atletas tem nos colocado dificuldades e nós estamos acelerando o processo de aprendizado”, ponderou o treinador.
“O Mateus (Vital) é um jovem talento, está maturando como atleta, com muita condição e tem esse entendimento que a parte defensiva ajuda. É preciso fazê-la. Os grandes atletas externos do mundo fazem. Nós estamos buscando esse equilíbrio para que ele também dê profundidade, para que ele se posicione melhor, consiga fazer desmarcações e proporcionar para nós esse um contra um que ele tem pelo lado do campo e uma situação de infiltração que esse atleta também tem. Nós estamos trabalhando nessa linha e buscando esse equilíbrio“
O comandante do Corinthians, que em seis duelos, só conquistou uma vitória, tentou explicar as alternativas que tem criado durante as partidas. Com desfalque de dois titulares, Luan, por lesão e Gustavo Mosquito por problemas familiares, o Corinthians precisou fazer alterações significativas para conseguir romper a defesa do Bahia.
“Quando você encontra um adversário que te pressiona menos no teu campo, baixa suas linhas e vai jogar num 4-5-1 ou 5-4-1, você tem menos espaços. Vai jogar no último terço do campo com menos espaços. O que nós buscamos fazer? Inversão de bola no Cantillo, como no Ramiro, por exemplo, já que não foi o Gustavo hoje, e conseguimos duas boas, inclusive uma delas quase gera um gol, e infiltrações dos nossos meias, seja Gabriel ou Roni, e quem fez isso muito bem também foi o Vitinho. São alternativas que vamos buscando para poder suprir. É um cenário mundial, ou seja, quando você tem uma barreira do lado contrário em 35 ou 40 metros do campo, onze atletas que são plantados ali, realmente dificulta para o Corinthians e para outros clubes também. Nós temos que buscar algumas soluções para poder romper isso“, concluiu.
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