O zagueiro Célio Silva, completou 53 anos nesta quinta-feira (20). Sua potência nos chutes de bola parada ao cobrar falta em algumas edições do Campeonato Brasileiro, mais precisamente na época em que atuava pelo Corinthians, o fez ser conhecido como Canhão do Brasileirão. A Fiel chamava carinhosamente de Canhão do Parque São Jorge.
Nascido em Miracema, no Rio de Janeiro, o ex-jogador começou sua carreira no Americano. Com passagens pelo Vasco e Internacional, acabou sendo negociado para Caen, na França, em 1993.
Um ano depois, voltou para o Brasil para defender o Corinthians por quatro anos. Pelo Timão foram 157 jogos, com 73 vitórias, 45 empates e 39 derrotas. Ele marcou 19 gols pró e 4 contra. Além disso conquistou três títulos: Campeão da Copa do Brasil de 95, Campeão Paulista em 95 e 97.
“Eu fui muito feliz no Corinthians, minha origem é Rio de Janeiro e minha infância foi o Botafogo, mas aqui em São Paulo eu sempre fui corinthiano, sempre tive um carinho muito grande pelo Corinthians e o fato de ter vindo jogar no Timão me fez muito mais corinthiano do que torcedor do Botafogo“, revelou o ex-jogador em entrevista exclusiva a Central do Timão.
“Eu encarnei o espírito corinthiano, senti realmente o que precisava para ser ídolo no clube, não para ser melhor que os outros, mas para poder representar o Corinthians, o que precisava e, graças a Deus, eu consegui com meu estilo de jogo, consegui entrar para a história do clube. Hoje, sou o quinto maior zagueiro-artilheiro do clube, isso sem bater pênaltis, hein, até porque na minha época existia o Marcelinho, que dificultava muito a concorrência para bater. Eu tenho um amigo, que faleceu há pouco tempo, o fotógrafo Ulisses que me dizia que eu nunca tinha saído do clube, meu coração sempre esteve aqui.“
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