Nesta terça-feira (15), o Corinthians, por meio de seu site oficial, soltou uma nota de repúdio sobre a publicação do jornalista Jorge Nicola, quando relatou a respeito do ‘’surto de Covid-19’’ durante a eleição do clube.
Segundo o jornalista, cerca de 300 pessoas teriam testado positivo para a Covid-19 logo após as eleições, no fim de novembro. Entretanto, o Corinthians diz que é impossível que isso tenha acontecido, já que o clube se organizou antecipadamente para o evento, seguindo todos os protocolos exigidos pela Prefeitura de São Paulo: espaço mais amplo, uso obrigatória de máscaras, presença abundante de álcool em gel e também, fiscalização constante a respeito de aglomerações no local.
Além disso, na nota publicada, o Corinthians diz ter feito um controle quinzenal de testes. E logo após a eleição, foi realizada mais uma rodada de testes entre diretores e funcionários. Nos resultados, apenas um de 83 testou positivo. Segundo o Timão, caso houvesse um surto de fato, mais pessoas teriam sido detectadas.
Cabe lembrar que a reunião do último dia 8, que votaria as contas de 2019 do Clube foi cancelada e o presidente do Conselho Deliberativo, Antônio Goulart dos Reis, alegou em comunicado que havia grande número de conselheiros infectados ou com suspeita de infecção por Covid-19, alguns internados, após participarem do pleito que elegeu Duílio Monteiro Alves como novo Presidente. No período, o atual presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, que estava licenciado do cargo, em favor do 2º vice-presidente Alexandre Husni, teve que voltar às pressas da licença, após Husni ser internado em isolamento em hospital por infecção por Covid-19.
Confira a nota publicada pelo Corinthians:
“Nota de repúdio
O Sport Club Corinthians Paulista repudia publicamente a inverídica nota publicada pelo jornalista Jorge Nicola na última segunda (14.dez) sobre o que ele descreve como “um surto de Covid-19” durante a eleição do clube. Segundo a nota, o clube somaria “300 casos entre dirigentes, conselheiros e sócios” – o que significaria mais de 10% de todo o colégio eleitoral corinthiano.
O repúdio vem do fato de que o clube se organizou antecipadamente para a eleição segundo os protocolos vigentes, realizando-a num espaço amplo, com acesso restrito, uso obrigatório de máscaras, oferta abundante de álcool gel em suas dependências e fiscalização constante de aglomerações, conforme presenciado pela imprensa no local.
Além disso, o clube faz um controle quinzenal de testes. Logo após a votação, foi feita mais uma rodada entre diretores e funcionários. Dos 83 testes de 4 de dezembro, apenas um registrou positivo no período em que qualquer infecção ocorrida na eleição poderia ser detectada. Com base nesse dado, um surto na casa das centenas se torna flagrantemente inverossímil.
Por fim, é importante ressaltar que a Grande São Paulo só retornou à fase amarela do Plano do Governo do Estado dois dias depois da eleição no clube, e que o pleito foi autorizado pela Prefeitura de São Paulo mediante apresentação de alvará de funcionamento compatível com o eleitorado e das garantias sanitárias para a segurança da assembleia.
Atenciosamente,
Sport Club Corinthians Paulista“
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