Clube português tem que assinar uma nota promissória como garantia ao banco, para que o valor seja liberado
Já se vão quase cinco meses e o Corinthians não recebe o pagamento referente à venda do prata da casa Pedrinho para o Benfica, de Portugal.
A venda no mercado da bola foi fechada em março e o combinado foi que o Benfica pagaria a primeira parcela em junho. Por conta da pandemia, os portugueses atrasaram a apresentação de Pedrinho e pediram ao Corinthians para fazer esse pagamento em julho.
Em julho, novamente o Benfica alegou problemas. De acordo com publicado pela Central do Timão, o jornal A Bola, de Portugal, afirmou que o foco do time era na fase final do Campeonato Português, e adiou mais uma vez a apresentação do atleta para agosto. Pedrinho só embarcou para Portugal no começo de agosto.
Ainda em agosto, o Corinthians comunicou em seu site que repactuou valor e prazo de pagamento com o Benfica, visando agilizar o TMS do jogador, para que pudesse receber.
No comunicado o Alvinegro revelou que fez novos pactos de prazos e valores com o clube português e que perderá €2 milhões (cerca de R$ 13 milhões) no negócio. A venda de Pedrinho, fechada em 11 de março deste ano por €20 milhões, R$ 131 milhões na cotação atual, caiu para €18 milhões, ou R$ 117 milhões.
Em contrato, os portugueses acordaram o pagamento da primeira parcela diretamente ao Corinthians apenas em 2021. Porém, o Corinthians negociou com um banco europeu para antecipar o valor total. Para o dinheiro ser liberado, é preciso que o clube português assine uma nota promissória, que servirá como garantia à instituição financeira.
Em 23 de setembro, o Benfica estabeleceu junto ao Corinthians um novo prazo para dar a garantia ao banco. Havia a expectativa de que o dinheiro estivesse nas contas do Timão na semana passada.
Cabe destacar que, em março, quando o negócio foi fechado por €20 milhões, o valor total correspondia a R$ 105 milhões.
O clube explicou que o Benfica considerava a venda de Yony González atrelada à venda de Pedrinho, o que não era entendido pela diretoria alvinegra. Assim, dadas as circunstâncias geradas pela pandemia e a alta do euro diante da moeda brasileira, o Corinthians achou por bem não entrar com questionamento junto à Fifa e, sim, renegociar prazos e valores.
Desse valor, o Alvinegro tem direito a 70%, cerca de R$ 82 milhões. A diferença pertence ao agente de Pedrinho, Will Dantas, que está cedendo sua parte ao Corinthians e receberá em três parcelas anuais e iguais, a partir de 2021.
Com a entrada do dinheiro, o presidente Andrés Sanchez promete quitar todas as dívidas com os jogadores do Timão. Recentemente, o Corinthians quitou três parcelas de salários atrasados.
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Juridicamente isso não faz sentido nenhum.
O que pode servir de maior garantia do que um contrato assinado?
O contrato válido entre as partes tem uma cláusula PAGAMENTO e outra PRAZO DE PAGAMENTO.
Nenhum outro documento pode ser maior que um CONTRATO VIGENTE (perfeito).
Essa história, pelo menos a desculpa pra esse atraso, não fecha.]