Em qualquer profissão que você atue, você precisa cumprir etapas, e no mundo do futebol não é diferente. E a manutenção de Dyego Coelho como treinador do profissional, tem tudo para abreviar uma carreira que pode ser promissora.
Na situação atual do Corinthians, conhecemos mais histórias de fracasso do que de sucesso, quando vemos um treinador inexperiente no comando da equipe. Deixo claro que nem me refiro a qualidade, ou experiência de Coelho como jogador.
Um clube do tamanho do Corinthians, com a pressão que é exercida neste momento, exige um treinador com mais vivência em situações que são impostas durante as partidas. Um treinador que consiga tomar a decisão certa no momento certo, e é bem claro que o nosso técnico interino não está conseguindo fazer isso.
Outros interinos que tiveram sucesso aqui, como relembrada em matéria anterior da Central do Timão, vieram de situações distintas. Oswaldo de Oliveira mesmo com um super-time fraquejou no Rio-SP e só foi ter sucesso na segunda oportunidade em um elenco já ajustado.
Fábio Carille pegou o clube no começo da temporada em 2017, e tinha nada menos que uma década de clube ao lado de treinadores como Tite e Mano Menezes. Já tinha o conhecimento necessário do clube e da função para exercê-la.
Em momento parecido tivemos Zé Augusto em 2007, que em sete rodadas colocou o time na zona de rebaixamento e nunca mais teve boas oportunidades como treinador profissional. Com a diferença que o elenco atual é superior ao daquele ano, mas temos o agravante de não ter a torcida em casa, empurrando o time. Em 2007 só fomos ter um padrão tático com Nelsinho Baptista, mas era tarde demais.
O Corinthians está desperdiçando pontos importantes no Campeonato Brasileiro, e em breve iniciamos uma competição de tiro curto, com mata-mata.
O momento de buscar alguém para o comando da equipe é agora, para o bem do Corinthians e do Dyego Coelho.
Por Ciro Hey
Colaboro na redação da Central do Timão, e antes utilizava a alcunha de O Fiel Mosqueteiro em minhas redes e extinto Blog.
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