Vejo muitos torcedores pedindo a cabeça do nosso treinador. Não discordo de muitos pontos de vista, mas se tem algo que aprendi com o passar dos anos, é ter paciência.
Paciência porque sei que não existe mágica no futebol, existe trabalho. Carille falhou ano passado, Coelho não fez o time evoluir, Tiago deu alguns ameaços no começo do ano, mas o time estagnou, é verdade.
A grande questão é, até onde vai a culpa do treinador? Ele tem sua parcela, é claro. Mas quando sobe a placa de substituição e eu vejo: sai Gustavo Silva e entra Léo Natel, me pergunto até onde chegaram as peças que ele pediu.
Não desmerecendo os dois atletas que podem vingar aqui, mas Natel e Mosquito que fizeram boas partidas, marcaram gols e deram assistências aqui com Tiago, não foram titulares em clubes menores por onde passaram. Poderiam ser opções, mas não disputar entre eles a vaga de titular.
Tiago fez mais com elenco mais modesto do Athletico Paranaense, e não é por acaso. Com menos para gastar, o clube paranaense filtra melhor suas contratações, gerencia melhor seu departamento.
A busca por extremo no Corinthians não é de hoje, e as peças pedidas pelo treinador (ou prometida para ele) não chegaram. Mesmas peças que o próprio Fábio Carille já disse em entrevista que o gaúcho não conseguiria implementar mudanças sem elas.
Tiago Nunes tem errado, a preparação física do elenco não me parece ideal. Ele tem que ser cobrado sim, mas não demitido. Afinal, ainda pagamos Carille, vamos demitir o treinador, arranjar mais uma despesa e contratar quem? Quem é bom em fazer omeletes sem ovos?
Vai, Corinthians!
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