Final da Libertadores 2012, o Timão venceu o time argentino por 2 x 0 e foi campeão continental
Boca e Corinthians chegaram à decisão da Copa Libertadores 2012. Após empatar por 1 x 1 em La Bombonera, em um jogo cheio de provocações, o Corinthians chegou ao Pacaembu disposto a levar o inédito troféu para o Memorial do Parque São Jorge. Venceu por 2 x 0 e conquistou a tão sonhada glória.
Matias Caruzzo era o zagueiro do time argentino na decisão. Jovem, foi um dos que mais sentiu a perda daquela final. Oito anos depois ainda guarda a tristeza do momento.
“A maior dor da minha carreira como jogador foi perder a final da LIbertadores para o Corinthians”, disparou à TNT Sports.
Caruzzo também ficou marcado para o torcedor corinthiano, por se desentender com Emerson Sheik.
Sheik havia feito os dois gols do título corinthiano. Ele e Caruzzo trocavam ofensas, ironias, patadas e cusparadas desde o minuto zero na Bombonera, ainda na primeira partida. No Pacaembu, fim de jogo, 2×0 Corinthians fora o baile, Caruzzo lhe colocou a mão na boca – e Sheik revidou com uma violenta mordida.
Nem Caruzzo nem qualquer outro jogador do Boca acertou as contas com Emerson.
”É claro que eu queria matar o Emerson. Mas não fazia sentido reagir. Eu iria me arrepender para sempre. Poderia sair um gol, o Boca buscar empate, e eu ser expulso e deixar o time com dez. Precisava me controlar e não dar vantagens. O futebol é jogado com o pé e com a mente. O Emerson foi muy bien”, disse, tranquilo e com leve ironia, mais tarde, Matias Caruzzo.
Atualmente os dois são amigos. Em lance que poderia desatar uma batalha campal, quem diria, deu origem a uma amizade.
Por Nágela Gaia/ Redação da Central do Timão
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