Adotado recentemente, o árbitro de vídeo pode ser um dos sacrificados após o retorno dos campeonatos de futebol. O tema já é discutido nos países europeus e também no Brasil. A informação é do colunista do portal UOL, Marcel Rizzo.
Na Europa se considera inviável o uso dos árbitros de vídeo neste momento de pandemia, pela própria segurança da saúde desses profissionais, que trabalham confinados em cabines fechadas.
No Brasil, além disso, o lado financeiro também pode pesar para que o árbitro de vídeo seja retirado de pauta. Com a pandemia, os clubes, e a própria CBF, viram suas receitas caírem consideravelmente. Com menos dinheiro em caixa, a retirada do VAR pode dar um alívio para as finanças do futebol brasileiro.
Nas 38 rodadas do Campeonato Brasileiro da Série A é previsto um custo de R$ 19 milhões com o VAR, sendo R$ 12 milhões pagos pela CBF e os R$ 7 milhões restantes divididos entre os clubes, o que resulta em R$ 350 mil para cada um dos 20 participantes.
Ainda segundo Marcel Rizzo, a medida seria temporária, enquanto durar a pandemia e houver risco à saúde dos profissionais.
Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão
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