Adversário fraco, jogando mal. Mas com 3 pontos e G-4
Domingão cedo, 11 horas, 37 mil pagantes após uma eliminação. Não tem pra ninguém. A Fiel é foda. E ela merecia sair da Arena feliz, com uma vitória. Mas poderia ser, pelo fraco adversário, um jogo mais vistoso e de mais gols do Timão. Mas o bom jogo não veio. Principalmente no primeiro tempo.
Com Ramiro e Sornoza fazendo o meio campo o time ficou lento e sem criatividade, muito menos agressividade. O Vasco não levava perigo, mesmo com contribuições frequentes de Manoel, em partida muito fraca. Pelo menos Carille tentou mudar sem alterações, colocando Ramiro pela direita e centralizando Pedrinho. Mas nada surtia efeito, a não ser uma ou outra tentativa de Pedrinho.
Clayson em ma fase (e de cadeira cativa) e todo time, inclusive Boselli, erravam passes de dois metros. Até lateral, Avelar conseguiu errar. Zero a zero que a Fiel não merecia.
No segundo tempo, Carille volta com Jadson na vaga de Ramiro. Mesmo muito abaixo técnica e fisicamente, Jadson é acima da média. Não que tenha feito uma boa partida, mas ele tem facilidade em se posicionar no campo. Logo de cara já criava perigo num cruzamento pela direita, cortado pela zaga vascaína. E ajudou o time a ser mais presente perto da área adversária. Pedrinho tentava criar as principais jogadas. Mas antes do nosso gol, o Vasco teve gol anulado pelo VAR, numa falta infantil de Manoel. Susto que logo após, revertemos com o belo gol de fora da área de Ralf.
Ralf. Um jogador diferente. Não fazia um bom primeiro tempo, errando passes simples, mas reverteu no segundo tempo com desarmes precisos e decidindo o jogo. Como o gol saiu cedo, o Vasco teve que se abrir. Mas sem qualidade para incomodar. Só nas bolas paradas. Vital já tinha entrado na vaga de Sornoza, mas com todo espaço do mundo, nossos meias e atacantes eram inofensivos. Deixaram de matar o jogo. E toda vez e qualquer time deixa de matar o jogo, vai passar por riscos e pressão. E eles vieram. O Vasco se atirou e teve as bolas altas. Nada perigoso, até um vacilo da defesa, onde Clayton saiu na cara de Cássio, que para presentear a fiel, fez uma defesaça no fim do jogo, impedindo novo tropeço e lembrando que ele erra às vezes, mas muitas vezes nos salva também. Depois de 13 minutos de acréscimos e sofrimento, o sorriso pelos 3 pontos deixaram o domingo da Fiel mais ensolarado. G-4, com um jogo a menos, pondendo empatar com Santos em 3º em pontos.
Que venha a Chapecoense e mais uma vitória . Jogar todos jogos com uma decisão.
#VaiCorinthians
Prêmios Sócrates (melhor do jogo): Ralf
Zé Maria (Melhor da raça): Ralf
Basílio (Herói do jogo): Cássio
Iran (Pior do jogo): Manoel
Arce (gol perdido) : Avelar
Pato (morto): Clayson
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